domingo, 15 de agosto de 2010

Porto de Suape - Navio atracado


Foto: Gustavo Simoni

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Foto: Gustavo Simoni
http://www.estaleiroatlanticosul.com.br/

Atlântico Sul ganha licitação e disputa construção de plataformas

Confirmada a construção de dez navios Suezmax com a conclusão da licitação da primeira etapa do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, por meio da assinatura do contrato com o consórcio Atlântico Sul. Um investimento de US$ 1,2 bilhão. A demanda será atendida pelo estaleiro mais moderno do Hemisfério Sul, localizado em Suape, com a capacidade de construir navios maiores que o Suezmax como o petroleiro Very Large Crude Carrier (VLCC) que chega a transportar até 320 mil toneladas.


O Atlântico Sul pode ampliar a produção. O estaleiro está na disputa pela construção de plataformas de petróleo que inicialmente seriam a P-55 e P-57. Cada uma com capacidade de produzir 180 mil barris/dia. Os recursos necessários ultrapassam US$ 1 bilhão. Na ilha de Tatuoca, as obras de acesso ao estaleiro já foram iniciadas. O projeto está orçado em US$ 220 milhões.

O consórcio constituído pelas empresas Camargo Corrêa (30%), Andrade Gutierrez(30%), Queiroz Galvão (30%), Aker Promar (10%) com a tecnologia da coreana Samsung, impulsionará a economia do Nordeste e particularmente de Pernambuco. “O empreendimento, no qual serão investidos US$ 170, possibilitará a geração de cinco mil empregos diretos e 25 mil indiretos”, informa o presidente de Suape.

Quanto ao contrato, estavam presentes à assinatura os representantes do consórcio e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Alexandre Valença, representando o governador José Mendonça Filho. “O Governo do Estado está investindo R$ 89 milhões em infra-estrutura para o estaleiro, tendo em vista o incremento da economia do mercado de trabalho pernambucano que o empreendimento possibilitará”, diz o secretário.

Programa - Ao todo, a Transpetro está encomendando 26 navios nesta etapa do Programa de Modernização da Frota. Os outros contratos foram assinados no dia 20 de junho, quando foram contratados 16 navios ao consórcio Rio Naval e aos estaleiros Mauá Jurong e Itajaí. De acordo com a Transpetro, o programa é prioritário para o Governo Federal por revitalizar um setor estratégico para a economia nacional. No ano passado, a empresa gastou US$ 10 bilhões com transporte marítimo, sendo que 96% desse valor foi pago a empresas estrangeiras das quais a Transpetro depende, devido ao sucateamento da frota de petroleiros brasileiros.

Fonte: banco de notícias do portal de Suape


07/05/2010 - Entrega do Primeiro Navio

Num dia histórico para a indústria naval do Brasil, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) realizou, nessa sexta-feira, a cerimônia de Lançamento do seu primeiro navio, o petroleiro João Cândido. O navio marca o fim de 14 anos sem a construção de grandes embarcações no País.

Primeiro de uma série de 22 navios petroleiros encomendados ao Estaleiro pela Transpetro, o João Cândido integra o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). A embarcação, do tipo Suezmax, tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo.
Fonte: Site do Estaleiro Atlântico Sul

domingo, 20 de junho de 2010

Porto de Suape - Pernambuco - Brasil




O Porto de Suape é um porto brasileiro localizado no estado de Pernambuco, entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, mais exatamente na Foz do Rio Ipojuca. O porto fica localizado na Região Metropolitana do Recife, distante 40 km do Recife.

A partir de hoje vou disponibilizar algumas fotos que mostram a estrutura deste porto tão importante para Pernambuco e para o Brasil.

Fotos: Gustavo Simoni


domingo, 24 de agosto de 2008

ERP - Dificuldades com as Resistências Individuais - Parte V

As resistências que ocorrem no processo de implantação de um sistema ERP devem-se ao fato de que toda mudança traz ganhos e perdas. E grande parte da organização tem a consciência de que este novo sistema trará grandes mudanças para todos. No mínimo, tira as pessoas da zona de conforto, onde estão à vontade porque sabem as perguntas e as respostas e as leva para uma região onde precisam aprender e criar.
Deve-se ter em mente que algumas pessoas têm mais dificuldades que outras e estas dificuldades estão, geralmente, relacionadas com:

· A dimensão da perda de patrimônio intelectual que a pessoa sente que pode ter, ou seja, tudo o que ela sabe e aprendeu durante toda a sua vida na organização poderá não ser mais utilizado. E o que for novo, ela terá que aprender.
· A confiança que a pessoa tem em si mesma de que é capaz de se adaptar e aprender a agir na nova situação pós-mudança, ou seja, as pessoas geralmente duvidam da sua própria capacidade de adaptação e aprendizado.
· A predisposição natural que certas pessoas têm para enfrentar ou fugir de mudanças. E isto pode estar associado a aspectos puramente pessoais, como a tendência da pessoa para imaginar coisas ruins, ou seja, ser pessimista.
· O medo de perder seu espaço dentro da empresa seja deslocando-se para uma outra função ou até mesmo sendo demitido.
As táticas para o gerenciamento do comportamento informacional são:
· Comunicar que a informação é valiosa.
· Tornar claros as estratégias e os objetivos da organização.
· Identificar competências informacionais necessárias.
· Concentrar-se na administração de tipos específicos de conteúdos da informação.
· Atribuir responsabilidades pelo comportamento informacional, tornando-o parte da estrutura organizacional.
· Criar um comitê ou uma rede de trabalho para cuidar da questão do comportamento informacional.
· Instruir os funcionários a respeito do comportamento informacional.
· Apresentar a todos os problemas do gerenciamento das informações.

domingo, 3 de agosto de 2008

ERP - Dificuldades com as Resistências Individuais - Parte IV

Os gerentes, com freqüência, fazem suposições sobre como a tecnologia modificará o que as pessoas fazem. Muitas empresas, por exemplo, acreditam que a implementação de sistemas de correio eletrônico fará com que os funcionários compartilhem mais informações com os colegas, simplesmente porque a tecnologia está à disposição.
Do mesmo modo, algumas empresas – ou ao menos os representantes dos sistemas de informação – querem crer que os executivos serão mais capazes de utilizar informações precisas e atualizadas porque agora seus computadores possuem banco de dados de informações empresariais. Muitos estudos têm sido feitos para detectar como o correio eletrônico afeta o comportamento ligado à comunicação. Tornou-se um lugar comum dizer que o correio eletrônico leva a mensagens excessivamente emocionais, e que as reuniões realizadas por esse meio reduzem, de algum modo, a importância dos cargos e da hierarquia. Mas o que os pesquisadores ainda precisam provar é se o correio eletrônico influencia os lucros, a produtividade e até mesmo a eficácia das comunicações. Embora existam poucas evidências apontando para esse caminho, suspeito de que o correio eletrônico esteja se transformando em um grande consumidor de tempo para gerentes e trabalhadores.

domingo, 20 de julho de 2008

ERP - Dificuldades com as Resistências Individuais - Parte III

Algumas tecnologias amplamente divulgadas (como sistemas de especialistas, aplicativos de groupware como o Lótus Notes, sistemas de apoio a decisões) podem auxiliar a obter e a disseminar o conhecimento organizacional, mas são de pouca ajuda se o pessoal envolvido ainda não estiver predisposto a usar ativamente a informação. A administração bem-sucedida do conhecimento sempre ocorre por intermédio de uma combinação entre mudanças tecnológicas e comportamentais.
Uma administração mais eficiente deste comportamento também pode levar ao controle dos custos da informação. Varios estudos afirmam que a aquisição de informações de fontes externas não é eficiente nem tem uma boa relação custo/benefício. Parte do problema é que os indivíduos ou os grupos que adquirirem a informação não a compartilham bem – o que mostra que é preciso reforçar o lado correto do comportamento compartilhado para controlar essa fonte de despesas gerais.
A informação, assim como as tecnologias que lhe são associadas, tornaram-se recursos organizacionais tão importantes quanto às necessidades financeiras e de recursos humanos. Na verdade, a metáfora que liga o capital intelectual ao financeiro está relativamente bem estabelecida. Temos estruturas e processos bem-elaborados – políticas, procedimentos, limites de aprovação – para gerenciar o comportamento financeiro e de recursos humanos.
A maioria dos gerentes sabe que as empresas têm características culturais financeiras (contenção de despesas versus liberalidade em gastos, por exemplo) e traços de recursos humanos (confidencialidade versus abertura). Assim, ao considerar-se a informação um recurso organizacional igualmente importante, e muitos gerentes seniores dizem que é assim, então, ter-se-ia motivo suficiente para administrar bem o comportamento e a cultura informacional.

domingo, 29 de junho de 2008

ERP - Dificuldades com as Resistências Individuais - Parte II

De todos os elementos da ecologia da informação, comportamento e cultura são provavelmente os menos explorados, comportamento informacional se refere ao modo como os indivíduos lidam com a informação, inclui a busca, o uso, a alteração, a troca e até mesmo o ato de ignorar os informes. Conseqüentemente, quando administramos o comportamento à informação, tentamos aperfeiçoar a eficácia global de um ambiente informacional por meio de uma ação combinada.
Enquanto o comportamento envolver atos individuais, a noção de cultura abrange grupos ou organizações – em particular os valores e as crenças de um grupo. Por cultura em relação à informação entendo o padrão de comportamentos e atitudes que expressam a orientação informacional de uma empresa. Culturas, nesse sentido, podem ser fechadas ou abertas, orientadas por fatos ou baseadas na intuição ou em rumores, de enfoque interno ou externo, controladas ou autorizadas. A cultura informacional de uma empresa pode também incluir preferências organizacionais por certos tipos de canais ou meios. Como exemplo, podemos citar a comunicação pessoal em contraposição ao telefone ou à teleconferência.
Algumas empresas têm crenças definidas sobre como a informação deve ser apresentada, como a predileção histórica da IBM por projeções sobre telas. Outras atitudes culturais incluem a antipatia por tecnologias específicas, como a repugnância da First Union pelo correio de voz (mais precisamente, a aversão do diretor-presidente imposta a toda a organização). Como acontece com todo tipo de cultura, o gerente freqüentemente luta com sua cultura informacional de modo subjetivo, impressionista, aprendendo como descreve-la em vez de tentar analisa-la formalmente.
Em quase todas as empresas os executivos concordariam em que parte do valor dessas mesmas empresas está no conhecimento que possuem. No entanto, para utilizar como vantagens o conhecimento, uma organização deve instituir mudanças em seu comportamento informacional.


"Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação" (Thomas H. Davenport).
 
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