domingo, 20 de julho de 2008

ERP - Dificuldades com as Resistências Individuais - Parte III

Algumas tecnologias amplamente divulgadas (como sistemas de especialistas, aplicativos de groupware como o Lótus Notes, sistemas de apoio a decisões) podem auxiliar a obter e a disseminar o conhecimento organizacional, mas são de pouca ajuda se o pessoal envolvido ainda não estiver predisposto a usar ativamente a informação. A administração bem-sucedida do conhecimento sempre ocorre por intermédio de uma combinação entre mudanças tecnológicas e comportamentais.
Uma administração mais eficiente deste comportamento também pode levar ao controle dos custos da informação. Varios estudos afirmam que a aquisição de informações de fontes externas não é eficiente nem tem uma boa relação custo/benefício. Parte do problema é que os indivíduos ou os grupos que adquirirem a informação não a compartilham bem – o que mostra que é preciso reforçar o lado correto do comportamento compartilhado para controlar essa fonte de despesas gerais.
A informação, assim como as tecnologias que lhe são associadas, tornaram-se recursos organizacionais tão importantes quanto às necessidades financeiras e de recursos humanos. Na verdade, a metáfora que liga o capital intelectual ao financeiro está relativamente bem estabelecida. Temos estruturas e processos bem-elaborados – políticas, procedimentos, limites de aprovação – para gerenciar o comportamento financeiro e de recursos humanos.
A maioria dos gerentes sabe que as empresas têm características culturais financeiras (contenção de despesas versus liberalidade em gastos, por exemplo) e traços de recursos humanos (confidencialidade versus abertura). Assim, ao considerar-se a informação um recurso organizacional igualmente importante, e muitos gerentes seniores dizem que é assim, então, ter-se-ia motivo suficiente para administrar bem o comportamento e a cultura informacional.
 
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