domingo, 8 de junho de 2008

ERP - Dificuldades com as Resistências Individuais - Parte I

Quando um indivíduo ou uma função controla a maior parte das informações de uma empresa, o resultado político é a monarquia. O monarca – que pode ser ou não um gerente de alto nível – especifica que tipos de dados são importantes, estabelece significados para elementos chave, e até mesmo procura controlar o modo como a informação é interpretada. Esse modelo político pode beneficiar empresas relativamente pequenas que operam em um só setor. A maioria dos monarcas ao menos conhece o valor da informação, e os reis e rainhas que regem uma unidade específica, ou um tipo de informação, pode operar dentro de um contexto organizacional mais amplo de federalismo ou feudalismo.
Mudar a maneira como as pessoas usam a informação – e, como objetivo maior, construir uma cultura informacional – é o ponto crucial da ecologia da informação, em diversos setores, gerentes de todos os níveis descobriram pesarosos que, a dimensão comportamental e cultural da mudança com freqüência é a mais difícil de obter. Empresas que procuram aperfeiçoar a qualidade, redefinir processos ou aumentar a satisfação do cliente percebem que as coisas aparentemente mais fáceis são, na verdade, as mais difíceis, e o planejamento de novos processos de trabalho, novas estruturas organizacionais, novas estratégias, parece brincadeira de criança quando comparado às alterações diárias de comportamentos e de atitudes. As empresas continuam a planejar sistemas complexos e caros de informação que não podem funcionar a não ser que as pessoas modifiquem o que fazem. Ainda assim, essas empresas raramente identificam em que o comportamento e a cultura devem mudar, para que suas iniciativas informacionais obtenham êxito. Até mesmo os termos comportamento informacional e cultura informacional são pouco reconhecidos pelos gerentes.

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